sexta-feira, 12 de agosto de 2011

É oficiallllll....

Estou de férias:):):):)
Nem acredito...estou adrenalénica de contente:):):):)
Praia
Amigos
Mar
Irlanda
Almoços
Mergulhos
Aiiiiiiiiiiiiiiii que maravilha:)

SUUUrrisinhos:)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

«Façam o favor de ser felizes.»

Ninguém é feliz totalmente...
Nunca temos aquilo que queremos e depois quando temos achamos que estávamos melhor antes...só gostamos de complicar!!
Esta é a realidade...
«Façam o favor de ser felizes.»
Olhar com olhos de ver...
Olhar com o coração...
Sentir...
Descomplicar...
Valorizar...
E porque a nossa vida é só uma...


Bons sonhos com boa música:)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Um café duplo para minha secretária....

Ando naquela fase que só olho para o calendário
Ando naquela fase em que o cérebro se arrasta...
Ando naquela fase em que me sinto toda contracturada...
Confesso ando arrastar-me...
Preciso de ser « exorcizada»...
Preciso de vitaminas...
Preciso de um café duplo,triplo e aqueles que conseguir aguentar minha linda...
Aiiiiiiiii apetece-me entrar em offline...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sou um misto dos três...

Malabarista , cantora do silêncio e prima dos E.T:)
Uma definição simples...
Descobri que a espontaneidade às vezes é mal interpretada...
A brincar ou a saltar...
A cantar ou a dançar...
Espero continuar ...
Eu já sei que tudo depende dos olhos com que se quer ver...
E também sei que aumentei as intolerâncias...não é só o sal que me faz mal...
Os narizes empinados , a falta de humildade e sinceridade também estão no grupo das intolerâncias...
Quero ser livreeeee mentalmente...
Será que os livres são desajustados???
Ou será que os rebanhos são farsas?
Parece um conversa da treta....
Mas apeteceu-me...
SUUUrrisinhos ao som Eddie Vedder ,Better Days:)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Encontrarte Amares 2011...texto da Mizy :):):)

E aqui está mais um dos textos...
Tenho razão ou não tenho??
Esta Menina tem talento:)
«O espaço das vozes

Estou aqui sentado há uma eternidade.
Hoje - não sei porquê - não sinto o tempo passar: como se ele se tivesse esquecido de se levantar, adormecido, cansado das correrias e dos angustiantes atrasos de vida.
Disseram-me que esperasse.
Sinto a sala asfixiantemente cheia: estas vozes ocupam todo o espaço.
Para mim - que já há muito não tenho imagens nos olhos - as pessoas tornaram-se do tamanho das suas vozes. Construo-lhes, mentalmente, a cara e a figura pelo timbre e pelo tom. Pinto-as com as cores dos cheiros que vestem.

Algumas - como esta mulher que está sentada do meu lado direito - ocupam imenso espaço: com a voz; o perfume; a forma como respira, nos poucos silêncios que faz; a forma como não respira, nas frases sem pausas. Este seu bailado doce com notas de tangerina, pimenta rosa e…pêssego – sim, definitivamente, pêssego - inunda-me os sentidos de forma quase tão intensa como a que ela – descaradamente – seduz o homem que conheceu há minutos.

Parece ser um padrão do comportamento humano - de três previsíveis -, alternativos ou complementares: seduzir, queixar-se de tudo e por nada, e dizer mal dos outros. Só porque sim.
Esta sala começa a ser pequena para tantas respirações impacientes.
Disseram-nos que esperássemos.

Do meu lado esquerdo, sinto um homem cuja voz ocupa pouco espaço. A sua respiração é racionada. Está calmo, quase apático. Sinto-lhe o cheiro rendido do desodorizante barato. Está sozinho. É sozinho – podia quase apostar.
Atrás de mim, um casal tenta manter um diálogo, constantemente rasgado pela tensa luta entre o desprezo, da voz dele, e o ressentimento e raiva, da dela. Tentam sussurrar, mas a tensão fá-los esquecer que estão numa sala absolutamente repleta de respirações impacientes. Nos curtos silêncios que fazem, para engatilhar o discurso com novos argumentos de mágoas e falhas, ele bate impacientemente com o pé na cadeira, enquanto ela mastiga, furiosamente, uma pastilha elástica – menta, um agressivo menta. Um casal absolutamente normal: disfuncional, com expectativas desencontradas e falta de coragem para serem felizes sozinhos, fora do ciclo viciante de uma relação falhada.

Sinto aqui perto a voz estéril de uma mulher amarga que grita com o filho. Tem no timbre o ressentimento de escolhas erradas e ilusões estilhaçadas, sem hipótese de colar, pedaço por pedaço – como, provavelmente, fez com algumas das memórias da adolescência, que tanto tenta esquecer. E aquela criança: a prova viva da sua azeda frustração.

Senhor Silva, chegou a sua vez – sinto uma voz serena tocar-me no rosto - antes de passarmos à próxima sala, quero pô-lo a par do procedimento e esclarecer qualquer dúvida que possa ter: faleceu há cerca de duas horas, vítima de atropelamento, lembra-se de alguma coisa?»
Marisa

Encontrarte Amares 2011...texto da Mizy :):)

Adoooro este texto...
Sim é o que tento fazer:):)
«Rasga essa apatia!

Fica ou vai: não vás ficando.
Não deixes para amanhã, para depois, para um dia.
Canta, grita, fala, partilha: não vás levando.
...Rasga essa apatia!
Prova a loucura, saboreia a irracionalidade.
Experimenta, tenta, conhece, procura, questiona.
Fala sem pensar, age sem medir.
Salta sem olhar.
Corre até caíres exausta.
Dança até nascer o dia.
Vai ver o mar, abre os braços: fecha os olhos e inspira.
Apaga esse cinzento! O cinzento não é cor.
O “talvez” não é decisão.
O “quem sabe um dia” é um lugar que fica na outra ponta do mundo.
Corre ou volta para trás: mas não fiques parada!
Sorri como uma tonta, chora como uma criança.
Mas rasga essa apatia!
Renova-te. Reinventa-te. Reconstrói-te. Recomeça!
Mata essa falta de expressão, a camisa-de-forças do auto-controle, a conveniente racionalidade, esse silêncio como resposta às perguntas incómodas.
Explode!
Morre por dentro: nasce de novo.
Mas rasga essa apatia!
Deixa que a chuva te molhe, deixa-te queimar pelo sol.
Suja as mãos, suja os pés: suja-te!
Que mal tem que o vento te despenteie?
Que mal faz andar descalça?
Despe-te. Mergulha.
Sente o frio e o calor.
Olha a lua: não passes o tempo a olhar o relógio.
Desliga o telemóvel .
Vai sem destino.
Vê o mesmo filme vezes sem conta, se é isso que te apetece.
Come aquele gelado que sabe à tua infância.
Apaixona-te!
Abraça bem forte e beija apaixonadamente.
Deita-te na relva: rebola, pula, brinca.
Sê ridiculamente feliz
Mas….rasga essa apatia!»
Marisa

Encontrarte Amares 2011...texto da Mizy:)

Este ano fui lá pela primeira vez...
A minha Amiga Mizy (Marisa Antunes) foi ler 3 textos.
Eu sei que sou suspeita porque é minha Amiga...
Mas esta menina tem talento e mais do que isso tem simplicidade:)
Vou partilhar aqui os textos ...
Estava com um vestido preto comprido e descalça... Linda!!!!
Leu e ouvi silêncio...
Arrepiei-me...
«Entras-me pelos olhos,
rasgas-me a calma e a razão e instalas-te,
como se esta sempre tivesse sido a tua casa.
Ocupas-me o tempo e o espaço e fazes-te aqui.
Apagas-me o não
e reacendes tudo à volta,
num explosivo curto-circuito de fogo, desejo e saudade.
Fundes-te nas palavras.
fazes das minhas, tuas. fazes-me.
E são assim os dias,

e passam assim as noites,
em que te trago em mim.
és-me: dos átomos, das células, da saliva, do suor, das lágrimas.

Somo-nos. Intensamente.
Porque me és nos sentidos.
Porque somo-nos na essência.
Somo-nos nos perfeitos desencontros dos dias.
Somo-nos tudo, sem sermos coisa alguma.
Entras-me pelos olhos e fecho-os para que não voltes a sair.»
Marisa